Postado em 10/04/2007
HÉRNIA DE DISCO O QUE É O DISCO VERTEBRAL? |
As vértebras (ossos da coluna vertebral) são amortecidas por blocos de tecidos, chamados de discos vertebrais. Estes discos são formados por duas porções: anel (cápsula externa) e núcleo (interior esponjoso composto por material gelatinoso). |
QUAL É A SUA FUNÇÃO? |
Quando estes discos estão saudáveis, agem como amortecedores dos impactos sofridos pela coluna vertebral e são essenciais para manter a flexibilidade da mesma. As pressões normais e diárias sobre a coluna obrigam a superfície exterior dos discos a deslocar-se ligeiramente. Quando estes discos se danificam por uma lesão, um desgaste normal ou por uma doença, podem deslocar-se anormalmente ou herniar-se. |
O QUE É HÉRNIA DE DISCO? |
A palavra hérnia significa deslocamento de algo para fora do seu lugar. Na hérnia de disco o que ocorre é um deslocamento do núcleo (interior), através de uma ruptura do anel (cápsula externa). O material anormal do disco pode acarretar uma pressão das raízes dos feixes dos nervos da coluna, ocasionando dor, adormecimento ou debilidade em áreas baixas das costas, nádegas, pernas ou braços. |
QUAIS PARTES DO CORPO SÃO ATINGIDAS PELA DOR? |
Os discos herniados podem ocorrer em qualquer parte da coluna vertebral. Porém ocorrem com mais freqüência na coluna lombar (parte inferior das costas). |
QUAIS SÃO AS SUAS CAUSAS? |
A hérnia é o resultado de um desgate do disco, provocado por vários fatores: estrutura genética do indivíduo, atividade física, peso e tipo de trabalho. Não existe só um fator isolado, mesmo após acidente ou esforço, sempre há outros fatores que contribuíram anteriormente para ocasionar a doença. |
O QUE É DOR CIÁTICA? |
Ciático é o nome do nervo principal da perna. Ele se forma através da união de várias raízes nervosas que saem da coluna. Seu trajeto tem início na altura da nádega e se distribui por toda a perna. A dor ciática ocorre quando o pedaço do núcleo, que sai de dentro do disco, comprime uma das raízes do nervo ciático, provocando dores fortes em uma das pernas. |
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO? |
- Envelhecimento: processo natural de contínua perda de água e das proteínas. - Genética: predisposição herdada pela degeneração acelerada dos materiais do disco vertebral. - Obesidade: o peso excessivo do corpo aumenta o impacto da coluna. - Sedentarismo: a falta de exercícios acarreta a perda da força muscular do tronco e diminuição da sustentação da coluna. - Atividades a serem evitadas no trabalho:
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PREVINA-SE, PROCURE O SEU MÉDICO QUANDO: |
- Uma lesão moderada ocasiona debilidade, fraqueza, adormecimento imediato em uma ou ambas as pernas. - Apresentar dores nas pernas, acompanhadas de debilidade, formigamento ou adormecimento persistente. - Tiver dores constantes nas costas ou que aumentam em intensidade durante várias semanas. - Tiver dores nas costas, acompanhadas de dores ao urinar. - Tiver dor muscular severa nas costas e contrações musculares. - Tiver perda de controle intestinal e da bexiga. |
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO? |
O diagnóstico baseia-se em um histórico completo acompanhado de um exame físico minucioso realizado pelo médico, com a solicitação de exames que incluem imagens da coluna. |
QUAIS SÃO AS OPÇÕES DE TRATAMENTO? |
Na maioria dos casos, a hérnia de disco pode ser tratada com repouso, fisioterapia e medicamentos para reduzir a dor e a inflamação do nervo. |
COMO POSSO PREVENIR? |
- Não fume. - Evite a obesidade. - Faça exercícios físicos orientados por profissional capacitado. - Preste atenção ao seu corpo durante suas atividades de trabalho. |
QUAIS OS EXERCÍCIOS CERTOS? |
Os exercícios devem ser prescritos a cada caso, sempre por um profissional capacitado para julgar as necessidades e capacidades de cada paciente. Os exercícios visam a alongar músculos e ligamentos, aumentar o movimento das articulações e reforçar as musculaturas das costas e da barriga. |
A CIRURGIA NÃO É FUNDAMENTAL PARA O ALÍVIO DOS SINTOMAS. |
Estudo realizado sobre a indicação de cirurgia para os casos de hérnia de disco confirma que os pacientes normalmente se recuperam com ou sem o procedimento. O estudo diz que não é preciso urgência para a cirurgia, sendo o tempo o melhor aliado para o alívio dos sintomas. É claro, com acompanhamento médico e medicação adequada. Este estudo foi publicado na revista The Journal of the American Medical Association. |